Acreditando, outra vez.

 O motivo de sumir, de parar de fazer algo importante para mim e o fato de não ter tempo pra nada deve-se à nova rotina. Onde pensamentos sobre a vida dão lugar aos pensamentos cotidianos, àqueles chatos e que logo esquecemos, pois não tem valor algum. É minha criança, as coisas mudam! As responsabilidades chegam e você já não tem tempo de aguentar o que antes era suportável. Então tudo se torna estressante, até mesmo sair pra relaxar se torna uma tarefa rara; se é que ainda dá pra se relaxar. Nesse momento você passa a sentir as reais pessoas que te fazem bem e começa a deixar de lado aquelas que não te proporcionam um leve sorriso sincero. Começam as intitulações de antipática e arrogante, mas na verdade você só quer se ver bem, e isso não deve ser julgado como egoísmo.
 Até então todos estão em busca da auto felicidade e não seria de tal mesquinharia importar-se com opiniões alheias. As pessoas julgam demais pois para julgar não é preciso muito, aliás, não é preciso nada. Isso é algo que todos nascem sabendo e que poucos tem a capacidade de controlar.

 Estou, pouco a pouco, me encontrando outra vez. No meio de tantas mudanças quem é que nunca se perdeu? Bem, pelo menos mantive os mesmos princípios, evolui em muitos fatores, mas nunca mudei minha essência, o que é raro ultimamente numa sociedade em que quem vive de aparências é considerado rei. Por fim, ainda há muito pra viver, muitas pessoas pra conhecer, muitos lugares pra visitar e muitas emoções pra sentir, eu ainda sou pequena comparado ao que está por vir.